Clareamento



Sobre o clareamento:

O clareamento associado à irradiação de um feixe laser vem sendo empregado timidamente desde 1996, e fotoativado com LEDs (diodos emissores de luz) azuis, mais recente, desde 2001.

Enquanto os sistemas lasers empregados para o clareamento interagem com o agente clareador resultando em um efeito fototérmico (ativação física gerando calor), os sistemas com LEDs azuis ativam o agente clareador através de um efeito fotoquímico, sem calor, ou seja, ocorre uma absorção da cor azul do LED ativando o processo químico do agente clareador, sem o aquecimento e conseqüente sensibilidade dolorosa do órgão dental.

Cada tipo de manchamento, bem como a idade do paciente, poderá responder de forma diferente. Uma única sessão nem sempre resultará em um efeito estético satisfatório, portanto mais sessões serão necessárias para obtenção de um clareamento interessante. Existem casos mais severos onde a técnica caseira poderá ser associada para obtenção de um resultado melhor.

Antes e após o clareamento propriamente dito, existem procedimentos necessários a serem executados, tais como: exame radiográfico (quando houver elementos com tratamento endodôntico), tratamento básico periodontal (controle e cura de gengivite e/ou periodontite) e tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical (colo exposto por gengiva retraída), tratamento este, executado com laser de baixa intensidade. Após cada sessão de clareamento, procedimentos obrigatórios deverão complementar o atendimento tais como: polimento das superfícies de esmalte, aplicação tópica de flúor e a alimentação do paciente deverá ser sem corantes nas 48 horas seguintes.


Riscos:

Se todas as normas de segurança para aplicação das fontes de luz forem corretamente respeitadas, nesse caso, o uso dos óculos de proteção, não existe nenhum risco ao paciente, operador e equipe, durante e após o procedimento clínico. A sensibilidade dolorosa pós-operatória pode ou não se manifestar, em caso positivo o tratamento com laser de baixa intensidade ou com medicação sistêmica é indicado.


Benefícios:

Tratamento menos agressivo e mais rápido, preservando tecidos saudáveis.


Alternativas:

O tratamento odontológico convencional adequado para cada caso.


Dr. Eduardo Marcondes de Almeida - CRO-SP 23418